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Usinas eólicas salvam Nordeste do racionamento. Hoje produziram até 11% da energia

13/09/2017

A Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica) publicou em maio seu boletim anual sobre a atual situaçao das energias dos ventos no Brasil. Os números são animadores. A eólica, uma fonte renovável e não poluente, cresce consistentemente nos últimos anos e hoje representa 7% da energia instalada no Brasil.

O país já colhe os frutos desse investimento. Segundo Elbia Gannoum, presidente executiva da ABEEólica, foi graças à energia gerada pelos ventos que a Região Nordeste do país, que sofre com forte seca, não precisou decretar racionamento de energia.

Agora, às 18 horas, a energia eólica contribuía com 11,1% da energia produzida no País, que teve como demanda máxima, às 15h20m, 74,33 gigawatts.

O relatório divulgado mostra que, em 2016, o Brasil instalou 81 usinas, com 2 GW de potência. Qual o balanço que podemos fazer desses números? Eles estão acima ou abaixo do esperado?

Elbia diz que os números estão dentro do esperado. De 2009 para cá, a média de contratação foi de 2,1 GW por ano. Não surpreende porque, quando falamos de infraestrutura, o planejamento nos permite saber o que vai acontecer. Agora, alguns números nos deixam felizes. Por exemplo, em 2012, o Brasil era a 15ª economia em capacidade instalada de eólica. Aumentamos essa capacidade de ano a ano e, em 2016, chegamos à nona posição. Hoje nós somos a nona economia do mundo em capacidade de eólica. Editado a partir de informe da revista Época, com gráficos e dados do ONS – Operador Nacional do Sistema.

Sistema do São Francisco

Os reservatórios sobre o rio São Francisco estão chegando ao fim.  O reservatório estava ontem com apenas 6,62% de sua capacidade de acumulação, sabendo-se que com 3%  atinge o volume morto. Apesar da vazão reduzida de 550 m3, a barragem deve atingir o volume morto em meados de outubro. Se não chover forte em novembro, na sua grande bacia, o São Francisco vai enfrentar um dezembro terrível.

 

 

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