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A ferrovia ou a poluição do transporte rodoviário.

20/04/2011

Integrante da Frente Parlamentar para Acompanhamento da Construção da Ferrovia Oeste-Leste e do Porto Sul, o deputado federal Luiz Argolo (PP), se disse surpreso com a ação civil pública do Ministério Público Federal de Ilhéus pedindo a suspensão imediata das obras do sub trecho Barreiras–Ilhéus da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol). Na opinião de Argolo, todos esses entraves judiciais só fazem atrasar ainda mais a obra do Complexo Intermodal, cujo projeto é crucial para o desenvolvimento do nordeste e do Brasil, que sofre com transporte ineficiente, caro e poluente.

Argolo lembrou que no último dia 12, autoridades baianas e órgãos ambientais comemoram a alteração do local onde será implantado o Complexo Portuário e de Serviços Porto Sul.”Atendeu-se uma orientação do IBAMA, a administração estadual optou por redirecionar os estudos para a nova área. Dentre os motivos determinantes para a mudança da localidade destinada ao projeto estão a ausência de corais e recifes no trecho de mar em frente à nova área escolhida e de fragmentos em processo de regeneração de Mata Atlântica, bem como menor complexidade de fauna. Isso tudo tem que ser levado em consideração”, pontuou o parlamentar.

O pepista disse que é possível aliar a implantação de um complexo logístico e a preservação do meio ambiente e conclamou que os órgãos envolvidos e a Justiça busquem consenso e destravem o processo.

“A economia baiana, e principalmente a de Ilhéus, terá uma nova dinâmica, com estímulo ao turismo e ao comércio, atração de novas empresas, geração de empregos, garantido assim o desenvolvimento regional. Defender o Porto Sul é defender a dignidade das pessoas, é pensar para frente”.

O que os fundamentalistas do meio ambiente não questionam é isso: o que é mais poluente e devastador? A ferrovia e o porto ou milhares de caminhões pesados atravessando vilas, cidades e rodovias com a produção do Oeste baiano? Sem contar que a exploração mineral de cidades da região central da Bahia está inviabilizada pela falta de uma ferrovia.

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