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Paulo Roberto Costa, da Petrobras, o homem-bomba prestes a explodir

06/05/2014

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O jornalista Claudio Humberto, do portal Diário do Poder,  afirma que Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, fará delação premiada para reduzir sua pena e livrar familiares, que também vêm sendo investigados na Operação Lava Jato; segundo ele, foi levado de volta à PF, porque, no presídio comum, “poderia ser alvo de queima de arquivo”.

As maiores empreiteiras do País estão com comitês de crise montados, neste momento, em seus quartéis-generais. O motivo é que o maior homem-bomba do País acendeu seu pavio. Dono de 36 pen drives em poder da Polícia Federal, nos quais fez anotações detalhadas sobre os negócios em que atuou como diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa registrou nomes de executivos com os quais se relacionou, os tipos de problemas que trataram e as “soluções” encontradas. As primeiras explosões em cima dessa lista podem ser feitas por Costa dentro da própria Petrobras, que o chamou para falar numa comissão interna de apuração.

Mas PR, como o preso já é conhecido na Polícia Federal, em razão das rubricas que fazia sobre seu nome nos documentos apreendidos, pode ir muito mais além.

A delação premiada e a entrada no programa nacional de proteção a testemunhas estão nos planos do ex-diretor preso. Ele se sente absolutamente inseguro e vazou um novo bilhete, o segundo, relatando pressões e ameaças ali. Ele chegou a ser transferido para um presídio comum, mas retornou à PF em razão de risco de morte por ‘queima de arquivo’. A filha e o cunhado de Costa foram indiciados em inquérito por suspeita de queima e extravio de documentos. PR não tem muito a perder.

O advogado e ex-ministro Marcio Thomaz Bastos está advogando para a Camargo Corrêa, empreiteira mais atingida pela Operação Lava Jato.

Bastos avisou os sócios da companhia que o material em poder da PF é absolutamente explosivo. A empresa já se prepara para enfrentar o pior. Em março de 2009, na Operação Castelo de Areia, a Polícia Federal tomou a sede da empreiteira em São Paulo e prendeu quatro diretores e três secretárias, além de três homens apontados como doleiros. A história pode se repetir a qualquer momento.

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