E se tivéssemos o KERS nos carros de passeio?
Campeonatos que já têm um campeão antes do embate final são de uma chatice ímpar, por que não dizer singular: tanto na Fórmula 1, com o campeonato precoce de Sebastien Vettel, bem como no brasileirão de futebol, com Cruzeiro e Palmeiras coroados campeões a no mínimo quatro rodadas do fim do campeonato, o que se viu é de uma mesmice exemplar. Nossa carteira de torcedor foi cassada antes da hora do fim.
Talvez na Fórmula 1 tenhamos, no próximo ano, com o novo motor 1.6 turbo, um pouco de emoção, com Renault, Mercedes, Ferrari disputando nos quesitos potência x durabilidade. Tirar quase 1.000 Hp de um motor do mesmo tamanho do seu VW Gol é tarefa para tecnologia avançada. No regulamento também o consumo de combustíveis estará limitado em 100 kg e o KERS – sistema de armazenamento de energia elétrica – será substituído pelo ERS, mais potente e com maior influência nas ultrapassagens.
É um segundo degrau na tecnologia de recuperação de energia. Ideal para, por exemplo, trafegar nas ruas Enedino Alves da Paixão e JK, onde atualmente perto de 20 quebra-molas obstruem o tráfego. Então: a cada freada, o motorista estaria recuperando energia para acelerar até o próximo quebra molas. Não seria uma beleza?