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Ministro da Justiça diz que prefere a morte às nossas prisões.

13/11/2012

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse na tarde de hoje (13), na capital paulista, que prefere a morte a uma longa pena no sistema prisional brasileiro, porque as condições nos presídios nacionais são medievais. “Se fosse para cumprir muitos anos em uma prisão nossa, eu preferiria morrer”, disse Cardozo durante um encontro com empresários paulistas. 

Cardozo salientou que o sistema prisional do país precisa melhorar muito. “Não é porque eu tenho um sistema [prisional] debilitado, que não oferece condições de reinserção, que eu vou negar o princípio que eu tenho que seguir. Eu tenho é que melhorar o meu sistema, cumprir o meu papel”, disse.

O ministro respondia a perguntas feitas pelos empresários na reunião do Grupo de Líderes Empresarias (Lide). Ele foi questionado a respeito de prisão perpétua, pena de morte e castração química a estupradores e pedófilos. Cardozo mostrou-se contrário à aplicação desses tipos de penas no país.

Cardozo não tocou num dos principais assuntos: a oportunidade do preso trabalhar, mesmo no regime fechado, com ou sem remuneração, uma das heranças malditas da Constituição Cidadã de 1988. 

3 Comentários leave one →
  1. LÚCIO ALFREDO MACHADO permalink
    13/11/2012 19:46

    Senhor Redator,

    São tantos os fatos negativos que envolvem a Justiça Brasileira e sua excelência o Ministro da Justiça está preocupado em melhorar as condições de “bandidos”! Seria essa evidente preocupação em função das perspectivas de alguns “ilustres” presos, resultantes do mensalão, irem visitar presidios! Estranho a preocupação de sua Exa.com qualidade de presidios e não efetivar qualquer menção àqueles que ficam a mercê de “óbito” pois perdem um familiar um ente querido! E pior o bandido encarcerado ganha por filho registrado em seu nome mais de um salário minimo, mês, enquanto, os enlutados ficam a mercê da bondade divina é muita crueldade, chega até ser um estimulo à criminalidade, pois com a dificuldade de empregar-se, efetivado um crime, o assassino após julgamento é instalado num “pensionato” comida, bebida, dormida gratuitas, banho de sol e a familia bonificada com a pensão legalmente instituida. Acho que as autoridades quando foram aprovar a Lei em questão estavam concentrados em algo diferenciado, gerando assim, o que modestamente entendo como inversão de valores. Beneficiaram o infrator, no caso o criminoso e sua THURMA! Lamentável Senhor Ministro!

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