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Histórias gaúchas: Mário Bagual

13/12/2009

Na década de 50 o contrabando corria solto, como sempre, na fronteira gaúcha. Pneus e farinha eram as pedras da vez. Comprava-se baratinho do lado de lá, embarcava num forzinho de 6 toneladas e se mandava pelo que hoje é a BR-290, que atravessa o Rio Grande do Sul de lado a lado. Um dos problemas era a passagem da barca do rio Santa Maria, em frente à cidade de Rosário do Sul, onde a polícia civil dava plantão, para não deixar passar nada. Nada que não tivesse uma boa propina, é lógico. Naquela época uma das notas de maior valor era a de 50 cruzeiros, que trazia a efígie de Floriano Peixoto.

Pois o Mário Bagual, policial falquejado nas hostes dos antigos inspetores de quarteirão, estava de plantão naquela noite na balsa do Santa Maria. Alta madrugada, encosta o fordinho de um velho contrabandista, malandro como tal. Mário vai em cima e pede as notas da carga. O contrabandista, não as tinha, mas conhecendo os esquemas da polícia, vai logo alcançando uma nota de 50. Ao que Mário Bagual, solene, com ar circunspecto, examinando a nota, sentencia:

– Muito bem seu Floriano Peixoto, pode seguir viagem!

2 Comentários leave one →
  1. Joana permalink
    23/08/2010 21:48

    adorei essa historia e vou usa-la no meu trabalho de historia 😀

  2. Daniel permalink
    05/08/2012 20:39

    Poorra manow n entendi porra nenhuma!!!

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