Histórias gaúchas: Mário Bagual
Na década de 50 o contrabando corria solto, como sempre, na fronteira gaúcha. Pneus e farinha eram as pedras da vez. Comprava-se baratinho do lado de lá, embarcava num forzinho de 6 toneladas e se mandava pelo que hoje é a BR-290, que atravessa o Rio Grande do Sul de lado a lado. Um dos problemas era a passagem da barca do rio Santa Maria, em frente à cidade de Rosário do Sul, onde a polícia civil dava plantão, para não deixar passar nada. Nada que não tivesse uma boa propina, é lógico. Naquela época uma das notas de maior valor era a de 50 cruzeiros, que trazia a efígie de Floriano Peixoto.
Pois o Mário Bagual, policial falquejado nas hostes dos antigos inspetores de quarteirão, estava de plantão naquela noite na balsa do Santa Maria. Alta madrugada, encosta o fordinho de um velho contrabandista, malandro como tal. Mário vai em cima e pede as notas da carga. O contrabandista, não as tinha, mas conhecendo os esquemas da polícia, vai logo alcançando uma nota de 50. Ao que Mário Bagual, solene, com ar circunspecto, examinando a nota, sentencia:
– Muito bem seu Floriano Peixoto, pode seguir viagem!
adorei essa historia e vou usa-la no meu trabalho de historia 😀
Poorra manow n entendi porra nenhuma!!!