As privatizações, o entreguismo e a falta de noção sobre a soberania e o futuro próximo do País.
24/02/2021
O Soberano do Brasil deixou hoje o trono e foi ao Congresso levar a proposta de privatização dos Correios. Alguns grandes veículos de comunicação dizem que os Correios só deixam prejuízos ao Governo. Mas no último ano o resultado positivo foi de R$2 bilhões.
Mas isso é só um detalhe para os privacionistas. O Banco do Brasil e a Caixa também tem grandes lucros, assim como as empresas controladas pela Eletrobras e a Petrobras. E eles querem vender tudo.
No caso da Eletrobras, entregarão junto o regime de águas e a geração de energia, uma questão de segurança nacional.
No caso do Banco do Brasil e da Caixa entregarão também o serviço social realizado pelas duas entidades.
No caso da Petrobras, novamente a energia e a segurança nacional.
Em 25 de julho de 1942, tropas alemãs conquistaram a cidade de Rostov-on-Don, no sudoeste da Rússia, como parte da Operação Edelweiß, e então tomaram os campos de petróleo além de Maikop, Grózni e então Baku. O objetivo final era avançar sobre o Azerbaijão e tomar seus vastos poços petrolíferos. A invasão alemã não deu certo, depois de sucessivas derrotas, mas o petróleo já era então uma questão de vida ou morte. Continua sendo.
Quem reclama hoje da Petrobras praticar preços internacionais no mercado interno sabe que seria muito pior com a grande empresa privatizada e retalhada em pedaços como o Governo vem fazendo.
Conforme matéria da Folha de ontem, o BNDES vendeu suas últimas ações da Vale (antiga Vale do Rio Doce), por cerca de R$11 bilhões. Entregue por R$3,3 bi numa privatização criminosa em 1997, seu valor hoje é de mais de 500 bilhões, sendo a empresa mais valiosa da bolsa brasileira.
Quem ficou com o troco das repetidas transações?
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