40% reprovam governo Bolsonaro e 31% aprovam, aponta pesquisa Datafolha.
23/01/2021
Do G1 e Rede Globo.
No levantamento anterior, de dezembro, 37% consideravam governo ótimo ou bom e 31%, ruim ou péssimo. Para 42%, Bolsonaro deve sofrer impeachment; 53% são contra.
Levantamento do instituto Datafolha divulgado na tarde desta sexta-feira (22) pelo site do jornal “Folha de S.Paulo” informa que cresceu a reprovação ao governo do presidente Jair Bolsonaro diminuiu a aprovação.
Em resumo, os resultados da pesquisa são os seguintes:
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Ótimo/bom: 31%
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Regular: 26%
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Ruim/péssimo: 40%
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Não sabe: 2%
A pesquisa ouviu 2.030 pessoas nestas quarta (20) e quinta (21) por telefone em razão das limitações motivadas pela pandemia de Covid-19. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos.
De acordo com o Datafolha, 40% dos entrevistados classificaram o governo como ruim ou péssimo — eram 32% no levantamento anterior, entre 8 e 10 de dezembro.
Os que consideravam o governo ótimo ou bom eram 37% e agora são 31% e os que julgavam regular eram 29% e agora são 26%, segundo o instituto.
Segundo o levantamento, 53% dos entrevistados rejeitam o impeachment de Bolsonaro e 42% são favoráveis.
Confiança
O Datafolha aferiu o grau de confiança dos entrevistados em relação às declarações de Bolsonaro:
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Nunca confiam: 41% (eram 37% na pesquisa anterior)
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Às vezes confiam: 38% (eram 39%)
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Sempre confiam: 19% (eram 21%)
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Não sabem: 2% (eram 3%)
Gestão da crise
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Acham o presidente capaz: 46% (eram 45%)
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Acham o presidente incapaz: 52% (eram 50%)
Nota da Redação:
Seguramente, chega-se a conclusão que entre esses 40% que acham o Governo ruim ou péssimo, estão aqueles desempregados (mais de 14 milhões), os que vivem na economia informal (mais de 40 milhões) ou aqueles, que pressionados pela violenta inflação dos alimentos e dos preços dos serviços básicos, recuaram por cima da linha da miséria. De fato, uma minoria, cuja opinião não importa.
Mais: esses 41% que nunca confiaram e os 38% que desconfiam, bem como os 52% que acham o Presidente incapaz são aqueles mesmos renitentes que votaram em Haddad no segundo turno das eleições de 2018. A opinião dos perdedores não interessa.
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