Bolsonaro agora é o “sugar boy” do Centrão.
30/11/2020
Mal se apagaram as luzes no Tribunal Superior Eleitoral e já começam as especulações sobre a disputa eleitoral de 2022. Uma das constatações é de que a esquerda ainda precisa de muita pista para decolar depois de afastada do poder em 31 de agosto de 2016.
A outra é de que o presidente Jair Messias, que perdeu feio com seu candidato no Rio de Janeiro, se confirmou como dependente sem retorno do Centrão para qualquer aspiração à candidatura nas próximas eleições.
Grandes vencedores das eleições, MDB, PSDB e DEM, vão ditar as regras, provavelmente unidos em 2022. Assim, como vão governar no Planalto nos próximos dois anos.
Entre amigos, usei uma expressão rude: “Bolsonaro se tornou ontem a neguinha do Centrão”.
Para ser um pouco mais educado, diria que se tornou o “Sugar Boy” do Centrão, dependente até para pagar a conta do aluguel e a gasolina do carro. Já foi fantoche dos militares; hoje é fantoche, como tem sido nos últimos meses, do maior bloco de centro-direita do Congresso, que inclusive tem sob sua guarda as presidências das duas casas.
O jornalista Reinaldo Azevedo faz uma projeção macabra para o Messias: se Bolsonaro for candidato, depois de dois anos de profunda depressão econômica, e se por um acaso, passar para o segundo turno, formar-se-á a grande frente política, “Qualquer Coisa contra Bolsonaro”. Esquerda, Centro Esquerda, Centro e Centro-Direita estarão todos unidos contra Bolsonaro.
E como aconteceu no Rio de Janeiro, nada será capaz de salvar os reptilianos da Extrema-Direita.
Os vencedores nas capitais:
MBD
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Arthur Henrique (MDB – RR), em Boa Vista
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Emanuel Pinheiro (MDB – MT), em Cuiabá
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Maguito Vilela (MDB – GO), em Goiânia
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Sebastião Melo (MDB – RS), em Porto Alegre
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Doutor Pessoa (MDB – PI), em Teresina
DEM
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Rafael Greca (DEM – PR), em Curitiba
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Gean Loureiro (DEM – SC), em Florianópolis
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Bruno Reis (DEM – BA), em Salvador
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Eduardo Paes (DEM – RJ), no Rio de Janeiro
PSDB
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Alvaro Dias (PSDB – RN), em Natal
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Cinthia Ribeiro (PSDB – TO), em Palmas
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Hildon Chaves (PSDB – RO), em Porto Velho
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Bruno Covas (PSDB – SP), em São Paulo
PDT
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Edvaldo Nogueira (PDT – SE), em Aracaju
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Sarto Nogueira (PDT – CE), em Fortaleza
PSB
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João Henrique Caldas (PSB – AL), em Maceió
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João Campos (PSB – PE), em Recife
PSD
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Alexandre Kalil (PSD – MG), em Belo Horizonte
AVANTE
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David Almeida (AVANTE – AM), em Manaus
PODEMOS
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Eduardo Braide (PODE – MA), em São Luís
PP
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Tião Bocalom (PP – AC), em Rio Branco
PSOL
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Edmilson Rodrigues (PSOL – PA), em Belém
REPUBLICANOS
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Delegado Pazolini (REPUBLICANOS – ES), em Vitória
Os vencedores nas grandes cidades do interior:
One Comment
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Nobre Periodista, o GRANDE derrotado foi o teu ADORADO PT! Aceita que dói menos…
Foi varrido do mapa do Brasil!
kkkkkkkkkkk!!!!!