Os militares decidiram ir para o ataque em conjunto nas redes sociais contra o que chamam de “show” do presidente Jair Bolsnonaro. Sem nominá-lo, os generais Santos Cruz e Paulo Chagas classificam Bolsonaro de “arrogante e “fanfarrão”.
“Cansado de Show”, diz Santos Cruz. Segundo ele, “o Brasil não é um país de maricas. É tolerante demais com a desigualdade social, a corrupção, os privilégios”. Para ele, a população “votou por equilíbrio e união. Precisa, portanto, “de seriedade e não de show, espetáculo, embuste, fanfarronice e desrespeito”.
Paulo Chagas, por sua vez, afirma que há muito deixou “de dar atenção a pronunciamentos de fanfarrões, às suas ameaças absurdas e à exposição do seu despreparo e falta de maturidade”. No entender do general, “cabe-nos convidá-los a deixar a retórica dos discursos sem lógica e vir para o octógono da realidade provar o escopo da sua arrogância”.
As mensagens dos dois generais foram disparadas com diferença de pouco mais de meia hora cada uma. A ação orquestrada veio depois de um acerto entre militares descontentes com o presidente, que ameaçou demitir o autor da proposta de expropriar propriedades rurais e urbanas daqueles que tenham cometido crimes ambientais.
A proposta está sendo discutida no âmbito do Conselho da Amazônia, que é comandado pelo vice-presidente, Hamilton Mourão. Bolsonaro disse a pessoa do governo que defende isso só não seria demitida se “fosse indemissível”. Mourão tem mandato.
Sempre ciosos de suas responsabilidades patrióticas, os generais, inclusive o então comandante do Exército, Villas Boas, endossaram as manobras do Legislativo e do Judiciário para golpear Dilma.
Mais: avalizaram o mandato do corrupto Michel Temer, que mandava recolher propinas em malas pelas ruas de São Paulo. Garantiram a prisão de Lula da Silva para que ele não concorresse em uma reeleição certa, conforme as pesquisas, assistindo passivamente as pantomimas de Moro e Dallagnol.
Criaram Bolsonaro a toddy e pão-de-ló, interessados nas mordomias e idiossincrasias do Governo, inclusive aquelas que acabaram com a previdência dos mortais comuns, mas ampliaram e garantiram a dos militares e magistrados.
Agora se dizem incomodados com as diatribes do Ogro? É hora portanto de dizer aos honrados defensores da Pátria: quem pariu Mateus, que o embale.
Abracem e assumam o filho rebelde do qual são legítimos progenitores. Ou o mandem direto para uma prisão militar, onde responderão, ele e os filhos corruptos, pelos seus crimes.
Esse tal Paulo Chagas foi candidato ao governo do DF. Faz Bolsonaro parecer um homem ponderado.
Não consegui conter a gargalhada quando vi nas mensagens palavras de indignação contra os privilégios e extremismos. Parece que esqueceram que enquanto arrancavam o couro dos trabalhadores brasileiros na reforma da previdência , os militares e suas filhas solteiras ficaram na sombra, e até aumento salarial ganharam. Quanto a extremismos, a milicada apoiou e apoia o ogro, pelo menos enquanto as boquinhas continuarem a aparecer em toda máquina pública para eles e familiares.
Por fim, ao falar de extremismo é sempre bom recordar que o comandante de uma das armas chegou ao ponto de fazer ameaças veladas contra um dos poderes para garantir a retirada do maior adversário político do ogro na eleição de 2018, não é extremismo?
Esse tal Paulo Chagas foi candidato ao governo do DF. Faz Bolsonaro parecer um homem ponderado.
Não consegui conter a gargalhada quando vi nas mensagens palavras de indignação contra os privilégios e extremismos. Parece que esqueceram que enquanto arrancavam o couro dos trabalhadores brasileiros na reforma da previdência , os militares e suas filhas solteiras ficaram na sombra, e até aumento salarial ganharam. Quanto a extremismos, a milicada apoiou e apoia o ogro, pelo menos enquanto as boquinhas continuarem a aparecer em toda máquina pública para eles e familiares.
Por fim, ao falar de extremismo é sempre bom recordar que o comandante de uma das armas chegou ao ponto de fazer ameaças veladas contra um dos poderes para garantir a retirada do maior adversário político do ogro na eleição de 2018, não é extremismo?