Milho e soja pressionam custos da produção de proteínas animais.
23/09/2020
Com o dólar escalando frente ao real, o milho experimenta fortes cotações em todo o País, aumentando expressivamente os custos de produtores de aves, suínos e até bovinos em confinamento. O milho é o principal alimento energético na produção de carnes, com 70% na composição das rações servidas a animais confinados. As altas sucessivas da soja contribuem para esse aumento de custos, o que denotam que em breve as carnes tendem a ter altas também ao consumidor final.
Em Panambi (RS), no Planalto Médio, o milho valia ontem, no fechamento, R$56,04. Em Ponta Grossa, R$57,00; e no porto de Santos, R$64,00.
No Oeste baiano, o milho disponível virou ontem na faixa de R$49,00, com valorização daquele cereal próprio para consumo humano, que não foi secado artificialmente.
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