O Gênio empresarial dos anos 80 agora que revolucionar a Educação
Nos anos 1980, o empresário Ricardo Semler ganhou notoriedade ao revolucionar a forma de gestão de sua empresa, a Semco. Criou um modelo em que os funcionários avaliam e escolhem os próprios chefes e não têm horário ou mesmo obrigação de aparecer no escritório. Os lucros explodiram, levando o sistema a ser copiado em várias partes do mundo.
Agora, Semler quer fazer o mesmo na área da educação. Crítico impiedoso do ensino atual, ele fundou há pouco mais de uma década o Instituto Lumiar, que mantém, em são paulo, duas escolas particulares e uma pública responsáveis por virar de cabeça para baixo o cotidiano letivo: não há a figura tradicional do professor, as turmas são agrupadas por faixas etárias ampliadas e os alunos escolhem em que ordem trabalham os tópicos do currículo.
O objetivo de Ricardo Semler é propagar o modelo do Lumiar planeta afora. Segundo o empresário, já há 31 estabelecimentos do Exterior e dezenas de municípios brasileiros interessados. Por aqui, acaba de assinar uma parceria com a Abril Educação para, até o final do ano, começar a vender o método a instituições particulares e redes públicas. Também promete implementá-lo de graça, a partir do ano que vem, nos municípios que não tenham como pagar.
No Exterior, integra a coalização Synapses, que quer levar o método a outras partes do globo. A Synapses tem entre seus participantes a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o clube de países ricos responsável pelo Programa Internacional de Avaliação de Estudantes(Pisa) – que, apesar de ser o mais reputado ranking do ensino, não é poupado de críticas por Semler.
Leia a entrevista completa no Diário Catarinense.